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quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

BAHIA: MULHER INVADE E QUEBRA VIDROS DE AGÊNCIA BANCÁRIA

BAHIA: MULHER INVADE E QUEBRA VIDROS DE AGÊNCIA BANCÁRIA

Uma mulher invadiu uma agência do banco Bradesco da cidade de Cruz das Almas, interior da Bahia, e praticamente quebrou todos os vidros do local.

Surtada, ela usou lixeiras para atingir os vidros e chegou a ter acesso à área interna da agência. O mais curioso é que, apesar do alarme tocar, nenhum policial ou segurança foi visto no vídeo.

Veja vídeo abaixo:

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APÓS MORTE DA MULHER, POLICIAL GARANTE LICENÇA INÉDITA DE 6 MESES

Em decisão inédita no país, um funcionário da Polícia Federal em Brasília conseguiu garantir na Justiça, nesta segunda-feira, o direito a uma licença paternidade de seis meses. A mulher de José Joaquim dos Santos morreu em janeiro, menos de um mês depois do nascimento do filho caçula do casal. A juíza Ivani Silva da Luz concluiu que, na ausência da mãe, a criança deve contar com a atenção do pai por período equivalente à licença maternidade.

Davi nasceu no dia 18 de dezembro. Por causa de complicações do parto, a mãe morreu no dia 10 de janeiro. Diante da situação, Santos pediu à Polícia Federal a concessão de uma licença para cuidar do recém-nascido e de sua outra filha, de 10 anos. O pedido foi negado. Ele então solicitou férias e, ao final, requereu na Justiça a licença ampliada.

Em sua decisão, a juíza, da 6ª Vara Federal de Brasília, citou um artigo da Constituição Federal segundo o qual é dever da família, da sociedade e do estado garantir à criança o direito à vida e à saúde. "A proteção à infância é um direito social inserido no rol dos direitos fundamentais, cumprindo ao estado garantir ativamente as condições mínimas necessárias ao desenvolvimento físico, intelectual e emocional das crianças", afirmou a magistrada.

De acordo com Ivani, esse desenvolvimento é assegurado por meio da convivência da criança com a família e principalmente pelo carinho e atenção dos pais "na mais tenra idade". A juíza afirmou que, embora a legislação não estabeleça licença paternidade nos moldes da maternidade, esse direito não poderia ser negado ao viúvo.

"O fundamento deste direito é proporcionar à mãe período de tempo integral com a criança, possibilitando que sejam dispensados a ela todos os cuidados essenciais à sua sobrevivência e ao seu desenvolvimento", disse Ivani. "Na ausência da genitora, tais cuidados devem ser prestados pelo pai e isto deve ser assegurado pelo estado, principalmente, nos casos como o presente, em que, além de todas as necessidades que um recém-nascido demanda, ainda há a dor decorrente da perda daquela".
Orgulho - A presidente do Sindicato dos Policiais Federais do Distrito Federal, Leilane Ribeiro de Oliveria, acompanhou todo o caso ao lado de Santos. Ela conta que o policial está muito orgulhoso e satisfeito com a decisão da juíza, que abre uma jurisprudência para outros homens que sofrem do mesmo problema. "Mas, ao mesmo tempo, ele está muito triste pela morte da mulher", diz Leilane. "Ainda é muito recente."
Ela afirma que o seu colega prefere, no momento, preservar a imagem da família e não aparecer para a mídia. "O José é muito tímido, prefere ficar em casa cuidando do Davi, mas ele está muito feliz com a reação das pessoas pela causa dele", diz a líder sindical. "Isso é bom para os pais saberem o que a mães sofrem. Não existe ninguém melhor que o pai ou o mãe, na ausência de um ou outro, que possa cuidar do filho. Agora, para o José, vem a parte mais difícil: as cólicas."


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JOVENS SÃO FUZILADOS DENTRO DE OFICINA EM FORTALEZA

Policiais militares obtiveram poucas informações no local do crime. Assassinos atiraram com pistolas de calibre Ponto 40 e fugiram de moto Um duplo assassinato foi registrado, no fim da noite de segunda-feira última, no Planalto Ayrton Senna, um dos bairros mais violentos da Capital cearense. O crime ocorreu no interior de uma oficina de bicicletas e motos, situada na Rua Paranaí. Os mortos foram identificados como John Lennon Oliveira dos Santos, 21; e Antônio Lairton Souza Teles, 23. Ambos foram atingidos por vários tiros de pistola de calibre Ponto 40.

Segundo apurou a Polícia, o crime foi praticado por dois homens que teriam chegado no local em uma motocicleta preta. Eles invadiram a oficina e mataram as vítimas quando estas tentavam se refugiar nos fundos do imóvel. John Lennon era filho do dono da oficina. As suspeitas iniciais são de mais um crime ligado ao tráfico de drogas.

Policiais da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa e do plantão do 30º DP (São Cristóvão) estiveram no local, mas as informações fornecidas pelos populares foram insuficientes para identificar os autores do crime.

No local, surgiram ainda boatos de que um irmão de John Lennon estaria ameaçado de morte por ter participado do roubo de uma pistola de um policial.

Outro caso

Na tarde de ontem, uma intensa movimentação policial aconteceu no Barroso, após o roubo de um caminhão carregado de produtos de higiene. A Polícia descobriu que os assaltantes haviam levado a carga para um galpão. Patrulhas fizeram um cerco na área, mas o material não foi localizado. O veículo foi abandonado na Parquelândia.

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ESTUPRO COLETIVO EM QUEIMADAS-PB: SOBRINHO DE PREFEITO ESTÁ ENVOLVIDO

A notícia foi confirmada pelos agentes da Delegacia Especializada em Homicídios de Campina Grande no início na noite desta segunda-feira. O jovem estudante Diego do Rego Domingues, de 19 anos, é mesmo sobrinho do prefeito da cidade Queimadas Carlinhos de Tião e de seu irmão, que é deputado estadual pelo PMDB, Doda de Tião.

A notícia do envolvimento e da prisão do rapaz na noite de ontem caiu como uma bomba na família de lideranças políticas que tentaram esconder o fato, no entanto, a situação foi confirmada pelas autoridades policiais.

De acordo com a Polícia Civil, Diego do Rego seria amigo dos irmãos Eduardo e Luciano que seriam os mentores e responsáveis pela prática criminosa. O sobrinho do prefeito também teria abusado sexualmente das mulheres durante o aniversário, quando se passou por um assaltante.

Diego do Rego Domingues e os outros seis envolvidos (maiores de 18 anos) foram autuados em flagrante acusados nos crimes de estupro, homicídio qualificado e formação de quadrilha. Eles estão recolhidos na carceragem da Central de Polícia Civil de Campina Grande e deverão ser transferidos nesta terça (14) para a Penitenciária de Segurança Padrão (Antiga Máxima).

Os outros três envolvidos no delito são menores e serão encaminhados para Lar do Garoto, em Lagoa Seca.


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JÚRI DO CASO ELOÁ TEM DUELO ENTRE MULHERES

Ana Lúcia Assad e Daniela Hashimoto. Duas mulheres de 35 anos e quase o mesmo tempo de carreira devem dividir, nesta quarta-feira (15), o plenário do Fórum de Santo André, no ABC Paulista, na última fase do julgamento de Lindemberg Alves. A estratégia vencedora convencerá os jurados se ele é culpado ou inocente da morte e cárcere privado da ex-namorada Eloá Pimentel, crime ocorrido em 2008.
Defesa
Ana Lúcia Assad, de 35 anos, é advogada desde o ano 2000. Natural de Guarulhos, na Grande São Paulo, tem um escritório de advocacia na cidade. Até agora, orientou o réu a permanecer em silêncio. Mas, com suas palavras, chamou a atenção nesta semana no júri popular.

Depois de ameaçar abandonar o plenário por duas vezes, retrucou a juíza do caso, Milena Dias. “Você precisa voltar a estudar”, disse, após ter um pedido negado. No primeiro dia de julgamento, convocou a mãe e o irmão de Eloá para seu rol de testemunhas e, por fim, disse que Nayara, amiga da vítima, forçou o choro em depoimento.
“É uma advogada militante”, afirmou nesta terça o presidente da subseção de Guarulhos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Naquele momento, recebia um torpedo dela no celular, dizendo que teve suas prerrogativas violadas no exercício da função. Ana Lúcia Assad foi vaiada e precisou ser escoltada pela Polícia Militar para poder almoçar do lado de fora do fórum.
Formada em direito pelas Faculdades Integradas de Guarulhos em 2010, é atualmente integrante da Comissão de Direitos Humanos da Ordem, onde chegam denúncias de violações a esses direitos na cidade. “Temos muitas. Porque aqui ficam mais de 300 núcleos em favelas, 4.500 presos em quatro presídios, tem prostituição infantil”, disse Souza.
Ainda segundo Souza, não se pode confundir a figura do advogado com a do réu. “É óbvio que tomou uma proporção muito grande, em razão da comoção de todas as pessoas. Mas ela não está defendendo o ato praticado pelo Lindemberg, e sim, exercendo a ampla defesa a que ele tem direito. Nenhum advogado defende o ato que ele praticou, mas a legalidade de um processo que seja justo. Aqui não tem nada que a desabone. Ela pode ser combativa. Quem atua no júri, o júri é o momento, ela tem que tomar as medidas necessárias na defesa do seu cliente”, complementou.
Acusação
De outro lado está Daniela Hashimoto, também com 35 anos, promotora há dez. A representante do Ministério Público no caso Eloá formou-se em direito pela Universidade de São Paulo e nasceu na capital paulista, mas já atuou como substituta em diversas cidades: Praia Grande, Carapicuíba, Jaú, São Roque, Guarujá, entre outras.
Como titular, trabalhou em Brodowski, Itapeva, Tatuí, Ferraz de Vasconcelos, Taboão da Serra e Santo André, onde atualmente está na 6ª Promotoria de Justiça. As informações foram repassadas pelo Ministério Público de São Paulo, que informou não possuir dados sobre quantos júris a promotora já realizou na carreira. São oito anos e meio de atuação no júri.
Dias antes do julgamento de Lindemberg, convocou a imprensa para esclarecer pontos sobre como ocorreria a sessão. Até agora, exibiu um vídeo retratando o comportamento agressivo de Lindemberg Alves e afirmou que há provas suficientes para a condenação (Veja a tese da Promotoria). Saiu em defesa da juíza quando a advogada disse que ela "devia estudar". Falou em desacato e ameaçou processá-la.
Veredicto
Os debates devem ter início após o depoimento mais esperado do julgamento. Pela primeira vez, Lindemberg deve dar sua versão sobre as cem horas de cárcere privado a que foi submetida Eloá Pimentel em 2008. Defesa e acusação terão uma hora e meia cada para apresentar seus argumentos pela condenação, absolvição ou até pela diminuição de pena. Se Hashimoto pedir a réplica, automaticamente Ana Lúcia Assad terá direito à tréplica.
Encerrada essa fase, os jurados se reúnem na sala secreta onde responderão aos quesitos definidos pela juíza. As perguntas tratam da materialidade do fato, ou seja, se o crime ocorreu, se o acusado deve ser absolvido, se há alguma causa de diminuição de pena ou ainda se existe qualificadora que deva aumentar a pena.
A resposta ‘não’ de mais de três jurados encerra a contagem e absolve Lindemberg. Se houver o contrário, um mínimo de três ‘sim’, o réu é condenado, e a pena será dosada pela juíza, que lerá a sentença aos presentes.



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ADVOGADA DE LINDEMBERG MANDA JUIZA DO CASO ESTUDAR

Após ser vaiada, a advogada de defesa de Lindemberg Alves, Ana Lúcia Assad, deixa o Fórum de Santo André escoltada e dentro de um carro da polícia para o horário de almoço A advogada de defesa de Lindemberg Alves, Ana Lúcia Assad, voltou a causar polêmica durante o julgamento de seu cliente, que está respondendo a processo por ter mantido em cárcere privado sua ex-namorada Eloá Pimentel em outubro de 2008.
Após encerrar suas questões para a perita da Polícia Civil Dairse Aparecida Pereira Lopes, uma das testemunha de defesa ouvidas nesta terça-feira (14) --segundo dia do julgamento--, Assad pediu a juíza do caso para fazer mais algumas perguntas, o que foi indeferido pela magistrada.

“Em nome do princípio da verdade real, eu quero ouvir a testemunha de novo”, alegou a defensora. “Esse princípio não existe ou não tem esse nome”, retrucou a juíza Milena Dias. “Então a senhora precisa voltar a estudar”, disse a advogada.
Antes que a juíza pudesse responder a ofensa, a promotora Daniela Hashimoto interveio e disse que Assad poderia responder por desacato se fizesse comentários como esse. Ao fim, a magistrada permitiu que as novas questões fossem feitas.
Assad questionava a perita sobre um erro na numeração das armas que constavam no laudo. De acordo com Lopes, a troca de números de fato ocorreu, mas o erro já havia sido retificado.

Polêmicas

A advogada já ameaçou, por duas vezes, abandonar o plenário se pedidos seus não fossem atendidos: um deles, feito ontem, era sobre a convocação da mãe de Eloá como testemunha; o outro, de hoje, era justamente um recuo, pedindo que a mãe não falasse mais em juízo.
Ontem, a advogada também causou polêmica ao afirmar que a testemunha Nayara Rodrigues havia mentido, inventado coisas e forçado o choro. Durante o julgamento, Assad perguntou a Nayara se ela havia sido orientada pelos advogados a chorar.
Ao chegar ao Fórum de Santo André hoje, o advogado de Nayara, Marcelo Augusto de Oliveira, comentou a fala. "É preocupante. Essa afirmação, se é que ela afirmou, foi muito desrespeitosa. Eu, particularmente, não vi choro. Mas a Nayara teria todos os motivos para chorar." A jovem foi feita refém junto com Eloá e saiu ferida do cativeiro.

Oliveira afirmou que, nos três anos que defende Nayara, nunca houve instrução para que ela chorasse e que a jovem se sentiu acuada pela advogada de Lindemberg.
Já Ademar Gomes, advogado da família de Eloá, disse que os depoimentos de ontem apontam total responsabilidade de Lindemberg pelo crime, ainda que, na avaliação de Gomes, a polícia tenha errado na condução do caso.
“Agora será que o Lindemberg vai querer jogar a culpa na imprensa? Vai querer dizer que foi a arma da policia que matou Eloá? Temos a prova pericial de que arma que matou foi a de Lindemberg. A policia errou de fato, mas quem atirou foi ele", disse.

Para José Beraldo, advogado da família de Eloá, a estratégia da defesa de Lindemberg segue sendo a de minimizar o depoimento de Nayara. "A defesa caminha no campo movediço da dúvida. Tenta desestabilizar, desmoralizar e desqualificar o depoimento da Nayara, sendo que ele foi corroborado pelas demais testemunhas."
Ele vê como pouco eficaz essa estratégia, uma vez que as testemunhas da acusação concordam que o crime foi premeditado e que houve intenção por parte do réu de matar Eloá.
Ontem, em pleno júri, Assad e os advogados da família Pimentel já haviam trocado farpas.
Segundo a "Folha de S.Paulo", após Assad questionar o choro de Nayara, um dos advogados perguntou em tom de brincadeira: "A senhora quer que eu chore, pois eu choro". A defensora entregou, então, um lenço de papel a ele, ao que retrucou: "Preferia um de seda".

Depoimentos

Após os depoimentos das testemunhas, o réu será interrogado –Lindemberg, que até agora se recusou a falar, poderá permanecer calado, mas sua advogada, Ana Lucia Assad, já adiantou que ele vai falar sobre o caso e "expor sua versão". Depois dessa etapa, os debates são abertos, com uma hora e meia para a acusação e uma hora e meia para a defesa, além da réplica e da tréplica.
O primeiro dia de julgamento durou pouco mais de nove horas e foi encerrado às 20h de segunda-feira (13). As quatro testemunhas que prestaram depoimento confirmaram que Lindemberg fazia ameaças de morte durante o cárcere privado. O testemunho mais esperado do dia era o da amiga de Eloá, Nayara Rodrigues, que foi feita refém junto com a jovem. Nayara pediu que Lindemberg fosse retirado da sala enquanto ela falasse.
A jovem, que foi ferida por um tiro no rosto quando a polícia invadiu o local, disse que o réu agrediu Eloá durante o período de cativeiro e que a vítima dizia o tempo todo que “sabia que ia morrer”. Nayara afirmou que ouviu três disparos antes da entrada da polícia no apartamento –o que comprova a tese da acusação, de que os tiros partiram do réu e não da polícia.
A amiga de Eloá também falou sobre o comportamento do ex-namorado da vítima. “Lindemberg passou a perseguir a Eloá depois que eles terminaram o namoro”, completou. Segundo a jovem, ele a considerava uma má influência para a vítima. "Ele tinha raiva de mim e da minha mãe porque a Eloá andava dormindo lá em casa e a gente saia bastante. Ele dizia que eu a influenciava diretamente."
Já sobre o comportamento do réu durante o cárcere, ela afirmou que Lindemberg dava risada e se vangloriava pela repercussão do caso na mídia. "Na televisão só passava isso [relatos do caso]", disse Nayara.
A advogada de defesa, Ana Lúcia Assad, questionou o teor do depoimento. “A Nayara mentiu e inventou (...). Por ela ser vítima, o depoimento dela é um depoimento suspeito”, disse. “Ela foi bem orientada por seu advogado, até simulou um choro, uma emoção, para dramatizar.”
Outros dois amigos de Eloá, que também foram mantidos reféns, afirmaram que Lindemberg os ameaçava de morte. "Ele dizia que ia fazer uma besteira", disse Victor Lopes de Campos respondendo às perguntas da promotora Daniela Hashimoto. Já Iago Oliveira afirmou que "ele ameaçava a Eloá a toda hora, e dizia que ela não ia sair viva de lá: ou ele ia matar todo mundo e se matar, ou matar a Eloá e se matar".
O sargento Atos Antonio Valeriano, policial militar que iniciou o trabalho de negociação com Lindemberg, disse que o jovem estava nervoso e dizia que “ia matar os quatro” e depois ameaçava também se matar.

O julgamento

O julgamento começou ontem com o sorteio dos jurados –de um grupo de 25 pessoas, sete foram sorteadas para compor o júri: seis homens e uma mulher.
Na sequência, foram exibidas reportagens de diversas emissoras de televisão, incluindo uma entrevista com o réu durante o período do cárcere e trechos das negociações com a polícia. A linha da defesa é que a imprensa e a ação da polícia também contribuíram para a tragédia.

Já a promotora Daniela Hashimoto irá sustentar que Lindemberg é um jovem agressivo e possessivo, e que premeditou o assassinato de Eloá. Para a promotora, Lindemberg só não cometeu o crime assim que chegou à casa porque queria explicações dela sobre o motivo do fim do relacionamento.
Durante o período inicial do julgamento, Lindemberg manteve o olhar sempre fixo para frente –onde ficam os jurados, que assistiam aos vídeos– e as mãos juntas entre as pernas, sem esboçar nenhuma reação. Lindemberg chegou ao fórum por volta das 8h15. “Ele está calmo, mas ao mesmo tempo nervoso”, disse a advogada do réu, Ana Lúcia Assad. “Espero que os jurados venham desarmados, prontos para receber a versão do menino. Ele é um bom rapaz.”
Antes de ouvir as testemunhas, a juíza Milena Dias aceitou dois pedidos da defesa: autorizou que as algemas do réu fossem retiradas e permitiu a inclusão da mãe e do irmão mais novo da jovem como testemunhas. A promotora se manifestou contrária aos pedidos e a advogada do réu chegou a ameaçar deixar o plenário caso a mãe de Eloá, Ana Cristina Pimentel, não fosse relacionada como testemunha.
Nesta terça-feira, porém, a defesa recuou e desistiu de ouvir a mãe de Eloá.
O réu é acusado de cometer 12 crimes, entre eles homicídio duplamente qualificado por motivo torpe, tentativa de homicídio (contra Nayara Rodrigues e contra o sargento Atos Valeriano), cárcere privado e disparos de arma de fogo. Se for condenado por todos os crimes, a pena pode ser superior a cem anos de prisão –Lindemberg está preso desde 2008.

Entenda o caso

Lindemberg Fernandes Alves, então com 22 anos, invadiu o apartamento de sua ex-namorada Eloá Cristina Pimentel, 15, no segundo andar de um conjunto habitacional na periferia de Santo André, na Grande São Paulo, no dia 13 de outubro de 2008. Armado, ele fez reféns a ex-namorada e outros três amigos dela, que estavam reunidos para fazer um trabalho da escola.
Em mais de cem horas de tensão, Lindemberg chegou a libertar todos os amigos, mas Nayara Rodrigues acabou voltando ao cativeiro, no ponto mais polêmico da tragédia --a polícia, que trabalhava nas negociações, foi bastante criticada por ter permitido o retorno.
Em depoimento, Nayara afirmou que, após ter sido liberada, foi procurada por policiais que queriam que ela tentasse convencer Lindemberg a libertar Eloá pelo telefone. Então ela os acompanhou até o local do sequestro e foi orientada pelo rapaz ao celular a subir as escadas. Nayara disse que Lindemberg prometeu que os três desceriam juntos, mas, quando chegou à porta, viu que ele estava com a arma apontada para a cabeça de Eloá. Então, ele puxou Nayara para dentro do apartamento e não a libertou mais.
Mais tarde, policiais militares do Gate (Grupo de Ações Táticas Especiais) invadiram o apartamento, afirmando que ouviram um estampido do local. Em seguida, foram ouvidos tiros. Dois deles atingiram Eloá, um na cabeça e outro na virilha, e outro atingiu o nariz de Nayara. Eloá morreu horas depois. Lindemberg foi preso.
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fonte-DA FORÇA TÁTICA
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