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sexta-feira, 2 de março de 2012

Casa virou cativeiro02/03/2012 | 06h30

"Bandidos iriam matar os reféns caso não conseguissem o dinheiro" diz delegado sobre assalto ao BB de Forquilhinha

Seis homens conseguem roubar cerca de R$ 600 mil do Banco do Brasil de Forquilhinha


blog valcemir noticias

Depois de Sombrio, agora foi em Forquilhinha. Pela segunda vez em duas semanas um banco do Sul de Santa Catarina é alvo de um roubo ousado. Quinta-feira pela manhã, de acordo com estimativas da polícia, cerca de R$ 600 mil da agência do Banco do Brasil de Forquilhinha foram levados por seis homens que conseguiram o dinheiro depois de fazer reféns e torturar psicologicamente por mais de 10 horas a esposa e as duas filhas do gerente.

O plano para roubar todo o dinheiro que estivesse disponível no banco começou a ser colocado em prática por volta das 21h de quarta-feira, na residência do gerente, localizada a três quadras da agência. Naquele horário o funcionário estava com a esposa e a filha de 20 anos na sala quando dois homens armados entraram e renderam a família.

De acordo com o delegado Carlos Emílio, pouco antes, quando o casal estava na varanda, um carro com dois homens havia estacionando na rua em frente à casa, mas saído em seguida. A suspeita é que eles escalaram o muro da casa, de mais de três metros de altura, a partir de um terreno baldio que fica ao lado. Por volta das 22h, a outra filha, de 23 anos, chegou em casa e, então, toda a família se tornou refém dos bandidos.

Todos foram amarrados e tiveram os olhos vendados. A esta altura, já sabiam que o motivo da invasão era o dinheiro do Banco do Brasil. Em depoimento ainda informal ontem pela manhã, a família relatou que passou toda a madrugada sob a mira de armas e sofrendo violência psicológica.

— Os bandidos diziam a todo o instante que se pela manhã não conseguissem o dinheiro, iriam matar a esposa e filhas do gerente. Eles diziam estar com fuzil e até granada - conta o delegado Carlos Emílio.

Ao todo, seis bandidos realizaram a ação na casa, mas haveria um sétimo integrante, pois um dos homens questionava o comparsa sobre "como seria feita a divisão entre os sete".

Quinta-feira, por volta das 6h, a segunda parte do assalto foi iniciada, com a mulher e as duas filhas sendo levadas vendadas e sob um cobertor para um cativeiro. Elas ficaram trancadas e amarradas em um banheiro. Pela distância percorrida, a polícia acredita que a casa seja em Forquilhinha mesmo, em Criciúma ou em outra cidade vizinha. Elas haviam sido levadas inicialmente no Nissan Tiida da família e, depois, transferidas a um veículo dos assaltantes. Um dos bandidos retornou para a residência com o Tiida que seria usado mais tarde pelo gerente para buscar o dinheiro no banco.

Às 9h, o gerente foi sozinho ao banco de carro sempre com a advertência de que a família seria morta caso algo desse errado. Para não despertar a atenção de quem já estava na agência, ele seguiu a rotina de trabalho, mas que ontem havia um diferencial: a chegada de um carro-forte que traria dinheiro suficiente para as movimentações financeiras do início do mês.

Discretamente, ele recebeu o dinheiro, assinou os documentos e liberou o carro-forte. Porém, em vez do cofre, o montante foi acomodado em uma caixa de papelão, que foi levada para ser entregue a um dos integrantes da quadrilha em uma estrada. Uma hora mais tarde, por volta das 10h, a esposa e as duas filhas foram libertadas, sem ferimentos, em uma estrada perto da BR-101, em Içara, distante cerca de 30 quilômetros da casa.

Numa ação diferente, porém igualmente ousada, no último dia 16, o Banco do Brasil de Sombrio foi invadido também por seis homens que renderam 15 funcionários durante uma hora e fugiram com uma quantia semelhante.

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