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quinta-feira, 5 de abril de 2012

CABO DA PM DO RIO É ENTERRADO COM HONRAS MILITARES

CABO DA PM DO RIO É ENTERRADO COM HONRAS MILITARES

Rio - O corpo do policial Rodrigo Alves Cavalcante, de 32 anos, foi enterrado na manhã desta quinta-feira, no Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, na Zona Oeste. Cerca de 500 pessoas acompanharam o cortejo, que contou com honras militares. Um helicóptero jogou pétalas de rosa em homenagem ao cabo, baleado na axila durante um patrulhamento na comunidade.
"Foi uma fatalidade que todos os PMs estão sujeitos. Não vamos recuar, a Rocinha continuará sendo patrulhada", disse o coronel Erir Ribeiro da Costa Filho, comandante da Polícia Militar.
Familiares do policial acompanharam acerimônia, bastante emocionados. Luana, de 12 anos, filha do cabo, foi ao cortejo vestida com a camisa do VAsco, time de coração dela e do pai. "Tadinho do meu filho, era maravilhoso. Mas Deus sabe o que faz", disse a mãe do cabo rodrigo, emcionada.
No fim da cerimônia, o comandante do Batalhão de Choque, tenente-coronel Fábio Souza, reuniu a tropa e passou uma mensagem de apoio aos homens. "Não temos que agir com sentimento de vingança. Não somos pagos para isso. Somos profissionais, nossa missão é prender o bandido e levá-lo para que a Justiça o julgue. Se ele reagir, não há o que fazer", disse.
Dupla de traficantes é presa na Rocinha
Policiais prenderam, nesta quinta-feira, dois homens na localidade conhecida como 199, onde o cabo Rodrigo foi morto. De acordo com a PM, os homens portavam drogas e granadas. Eles seriam seguranças do traficante Inácio de Castro Silva, o Canelão. A dupla foi levada à 15ª DP (Gávea), onde o caso foi registrado.
Coronel Erir Ribeiro foi ao enterro e deu condolências ao pai da vítima

Cabo é terceiro filho morto de um policial reformado
Seguir os passos profissionais do PM reformado Osaid Holanda Cavalcante acabou em tragédia para a família. Pai do cabo Rodrigo assassinado na Rocinha, ele já perdeu outro filho, Ronaldo, também cabo PM, morto em serviço, em 1993.
Um ano antes, Osaid já tinha enfrentado a perda de mais um filho em um latrocínio (roubo seguido de morte). Ontem ao saber sobre Rodrigo, ele e a mãe do rapaz foram atendidos em estado de choque no Hospital Central da corporação.
O cabo Alves, do Batalhão de Choque, foi atingido em troca de tiros com quatro bandidos. “Ele tinha o sonho de uma polícia honesta. Entrou mesmo sabendo dos riscos da profissão. Antes de morrer, ele ainda alertou os outros companheiros sobre a ação dos criminosos”, desabafou a madrinha da vítima, que pediu para não ser identificada. Ela lembrou que, além do pai, o afilhado decidiu entrar na corporação por causa da morte do irmão PM. Há dois anos, ele foi atingido por estilhaços nas pernas durante operação na Favela da Coreia, Senador Camará, Zona Oeste.
O cabo Alves ingressou na PM em 2002. Há cinco anos ele estava lotado no Choque, mas começou no 21º BPM (São João de Meriti) e também passou pelo 18º BPM (Jacarepaguá), onde o irmão era lotado quando foi morto. “Ele estava com férias marcadas para o mês que vem e iria viajar com a mãe para Aracaju”, afirmou a madrinha. Pai de uma menina de 12 anos, o PM morava de aluguel, com os pais. A família ficou revoltada ainda com o fato de o fuzil usado pelo militar ter travado na hora do tiroteio.



Blog da Força Tática

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