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segunda-feira, 16 de abril de 2012

Jovem levava vida de playboy com dinheiro do crime

Jovem levava vida de playboy com dinheiro do crime

Bruno Rodrigues Guedes de Jesus é acusado de chefiar uma quadrilha especializada em sequestro-relâmpago, em São Paulo. Essa semana, ele foi reconhecido por mais de 20 vítimas.

Jovem levava vida de playboy com dinheiro do crimeO Fantástico mostra a história de um rapaz acusado de chefiar uma quadrilha especializada em sequestro-relâmpago, em São Paulo. Essa semana, ele foi reconhecido por mais de 20 vítimas.

O rapaz, que tem 19 anos, levava uma vida de playboy. Loiro, jovem e com uma tatuagem no braço. Para a polícia, Bruno Rodrigues Guedes de Jesus é o chefe de uma quadrilha que aterrorizava bairros nobres de São Paulo.

“Ele que era responsável pela abordagem das vítimas. Na nomenclatura dos criminosos, é click. Eu que faço o click”, explica o investigador Fernando Ferreira.

Click é uma referência ao som que a arma faz quando é engatilhada. Aos 19 anos, Bruno Rodrigues ganhou um apelido dos policiais: playboy do crime. É que ele gostava de roupas caras, de motos potentes e, principalmente, da vida noturna.

“Roubava para poder se divertir. Sair na noite, curtir balada com os amigos, com mulheres”, diz o delegado Eduardo Camargo.

Bruno foi preso depois de quatro meses de investigação. Esta semana, foi reconhecido por 21 vítimas, mas a suspeita é que o número chegue a 50.

O Fantástico localizou quatro pessoas que ficaram três, quatro horas, em poder dessa quadrilha especializada em sequestro-relâmpago. “Eu fui agredido com um soco na região do pescoço, e mandaram eu passar para o banco do passageiro”, lembra uma vítima.

Segundo a polícia, Bruno Rodrigues usava sempre a mesma tática violenta: armado, dominava a vítima no momento em que entrava ou saía do carro. Sequestrada, a pessoa era forçada a entregar o cartão e a senha do banco.

Imagens mostram quando um dos criminosos pega o dinheiro da vítima no banco. Bruno também foi flagrado, cometendo o mesmo crime.

“Ficava falando ao telefone com outras pessoas para terminar logo que ele ia para a balada”, conta uma vítima.

“Ele falou com um amigo, pelo rádio, que hoje o uísque era por conta dele”, diz outra vítima.

Bruno e um comparsa chegaram a usar o dinheiro do crime para comprar uísque, vodca e latas de energético. E depois de outro sequestro-relâmpago, a quadrilha fez compras em um supermercado.

Ao receber a fatura do cartão de crédito, outra vítima dos criminosos descobriu quanto foi gasto em uma única balada. “Eles ficaram gastando no meu cartão até as 5h30 da manhã do dia seguinte. Nessa balada, foi em torno de R$ 3 mil”, revela.

Segundo a polícia, Bruno costumava ir, com frequência, a quatro casas noturnas. A equipe de reportagem do Fantástico esteve em uma delas, na Vila Olímpia, bairro da capital paulista com várias baladas. A entrada custa R$ 100 e tem garrafa de uísque de até R$ 1.500.

Em março, Bruno e um grupo de amigos ainda passaram quatro dias em um dos condomínios mais luxuosos do Guarujá. Segundo a polícia, tudo bancado com dinheiro dos sequestros.

Bruno é filho único e morava com a mãe e o padrasto no Capão Redondo, periferia da capital. Sempre foi um mau aluno. Ainda está no primeiro ano do ensino médio. E segundo as investigações, participava de rachas, também chamados de pegas.

Bruno não tinha carteira de motorista, mas, por conhecer os bairros onde os crimes eram cometidos, era ele quem dirigia os carros das vítimas.

“A mãe se demonstrou surpresa. Falou que ele era um rapaz trabalhador, que trabalhava com o padrasto, que nunca levou nada para casa dele”, afirma o invesigador.

“Eu sou inocente. Estão me confundindo. Não fui eu”, garante o acusado.

“As vítimas não têm qualquer expressão sequer de dúvida. As vítimas são muito firmes quando apontam para ele”, garante o delegado.

Dois comparsas de Bruno ainda não foram presos, mas já estão identificados. O jovem, que está sendo chamado de playboy do crime, pode ser condenado a mais de cem anos de cadeia.

“É uma sensação que a justiça foi feita. Ver o cara que colocou uma situação de risco, uma situação perigosa, o cara vai pagar por isso agora”, diz uma das vítimas.
veja o video

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